Desenhado por Maurice Philippe para o Team Tyrrel foi apresentado em 1983, tendo corrido até ao GP da Alemanha de 1985.
A Tyrrel foi outro dos pequenos construtores de F1 que optou pelo motor Ford Coswoth DFV 3.0 V8 e que acabou por sofrer com a falta de potência relativamente aos motores turbo.
O carro foi pilotado, ao longo da sua vida, por Michele Alboreto que nele se fez notar a Enzo Ferrari que em 1984 o chamou para a Ferrari; Danny Sullivan, Martin Brundle, Stefan Johanson, Stefan Bellof e Mike Thackwell.
Sendo o último resistente no uso do motor aspirado preparado pela Cosworth o carro deu ares da sua graça em 1984. No entanto, algumas irregularidades detetadas no carro após o GP de Detroit de 1984, em que Martin Brundle terminou em segundo lugar, levaram à desqualificação da equipa em todo o campeonato, sendo-lhe retirados todos os pontos conquistados (pilotos e equipa) e sendo banida das últimas corridas da temporada.
Mais tarde concluiu-se que as razões para tal castigo poderiam ter sido manipuladas, já que a FIA, alegadamente, pretendia acabar com os carros de motor normalmente aspirado, dando preferência aos turbo, que traziam consigo um maior envolvimento (e apoio) da industria automóvel.
A Tyrrel acabou por adoptar o motor turbo da Renault para a época seguinte. Os motores turbo tornaram-se a regra até ao ano de 1986. Em 1987 os motores normalmente aspirados voltaram a fazer parte da F1.
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