O Trojan T103 fez a sua aparição na F1 em 1974, no GP de Espanha, quarta prova do mundial, tendo como piloto o Australiano Tim Schenken.

O Carro participou em oito Grande Prémios e a melhor classificação que conseguiu foi o 10º lugar nos Gande Prémio da Belgica (no único GP que correu com o nº 41) e no Grande Prémio da Austria. No Grande Prémio de Espanha classificou-se em 14 e nos restantes, ou não terminou a prova ou não se qualificou para ela.

O carro desenhado pelo projetista australiano Ron Tauromac (ex-Brabham), corria com motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8. O T103 era uma adaptação do T102 de F5000. O carro era um disign completamente novo e diferente do bem sucedido Trojan T101 de 1973. A frente do carro era similar à que Tauromac desenhara para o Brabham BT34 de 1971. O carro não suscitou grande interesse e o projeto foi abandonado com a Trojam a dedicar toda a sua energia ao projeto de F1 T103.

O Trojan T103 no Autódromo do Estoril

O projecto T103 herda muitos dos conceitos que Tauromac aplicara no T102. No entanto, com a falta de dinheiro a entrar, o patrão da Trojan, Peter Agg, vê-se obrigado a controlar os custos do T103. O carro não obteve grandes resultados, mas mesmo assim foi evoluindo ao longo da época conseguindo por duas vezes alcançar o Top Ten.

A pesar de não ter tido uma presença auspiciosa na F1, a Trojan estava habituada a ganhar noutros escalões. A equipa venceu o 1973 SCCA L&M Championship com o jovem piloto Sul-Africano Jody Schekter (mais tarde campeão do mundo de F1 pela Ferrari em 1979, com o Ferrari 312 T4). Também com um Trojan T101, este com motor Chevrolet, David Purley venceu o Brighton Speed Trials de 1974.

Tauromac, uns anos mais tarde fundou a Ralt que viria a alcançar vários sucessos na F2 e F3. Na formula 1, o último chassis que desenhou foi o Theodore (também é o seu desenho mais conhecido) que, mais uma fez se revelou um fiasco.

O Trojan T103 no Autódromo do Estoril